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  • Teve início nesta segunda-feira, 19, em Brasília, a avaliação trienal da pós-graduação stricto sensu relativa ao período 2007-2009. Cerca de 900 consultores, nomeados especificamente para esse trabalho, analisarão o desempenho de aproximadamente 2,9 mil programas de mestrado e doutorado que oferecem 4,3 mil cursos em todo o país. As atividades vão se estender até 14 de agosto. Os resultados devem ser divulgados em 13 de setembro.

    A finalidade da avaliação da pós-graduação brasileira é atribuir conceitos. Os resultados darão subsídios para a definição de planos e programas governamentais de desenvolvimento e investimento no Sistema Nacional de Pós-Graduação. Os conceitos 1 e 2 reprovam o programa; o 3 significa desempenho regular (atende padrão mínimo de qualidade); o 4 significa bom desempenho; o 5 é a nota máxima para programas com oferta apenas de mestrado; o 6 e o 7 indicam desempenho equivalente ao alto padrão internacional.

    O Ministério da Educação, com base em decisão do Conselho Nacional de Educação (CNE), reconhece os resultados da avaliação trienal. Os cursos que não contam com a recomendação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) não obtêm a autorização do MEC e não podem emitir certificados de mestrado e doutorado.

    A avaliação da pós-graduação stricto sensu, criada em 1976, serve como referência para a concessão de bolsas de estudos e apoio a programas, tanto por parte de agências de fomento nacionais quanto internacionais. Na abertura das atividades desta segunda-feira, o presidente da Capes, Jorge Guimarães, disse que a avaliação da pós-graduação brasileira é um trabalho reconhecido dentro e fora do país. “Tenho a convicção de que o modelo desenhado ao longo dos anos é o mais rigoroso possível”, disse. Ele previu mudanças no formato do processo de aferição. “As mudanças, com certeza, serão feitas no sentido de aperfeiçoar o modelo desenvolvido nas últimas décadas.”

    Assessoria de Imprensa da Capes
  • O Sistema Nacional de Pós-Graduação teve crescimento de aproximadamente 23% no último triênio. Esta é uma das conclusões da Avaliação Trienal 2013, cuja divulgação aconteceu na tarde desta terça-feira, 10, na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em Brasília. A região Norte foi a que teve maior crescimento de cursos de mestrado e doutorado, 40%.

    Na Avaliação Trienal 2013, referente ao período de 2010 a 2012, foram analisados 3.337 programas de pós-graduação, que compreendem 5.082 cursos, sendo 2.893 de mestrado, 1.792 de doutorado e 397 de mestrado profissional. O processo foi realizado durante o período de 30 de setembro a 25 de outubro, quando cerca de 1.200 consultores estiveram reunidos na Capes, distribuídos nas comissões de área de avaliação.

    Para o Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os resultados da Avaliação apontam para a evolução do sistema de pós-graduação em direção à qualidade. “Comparando com a Avaliação de 2010, podemos perceber como o modelo é consistente, não há mudanças significativas, o sistema possui uma trajetória constante de expansão e melhoria”, enfatizou.

    Crescimento – O desenvolvimento do sistema se deu em todas as regiões do Brasil. A região Norte teve 40% de crescimento, seguida pelo Centro-Oeste com 37% e Nordeste com 33%. Sul e Sudeste, regiões com maior número de programas de pós-graduação, tiveram crescimento de 25% e 14%, respectivamente.

    De acordo com Mercadante, esse crescimento é fruto do esforço de desconcentração da educação superior que o Ministério da Educação tem realizado nos últimos dez anos. “Queremos mudar a realidade recente de estados do Brasil que possuíam menos programas de pós-graduação que uma instituição de ensino superior em São Paulo”, afirmou.

    Para isso, o ministro destacou os avanços que podem ser percebidos no resultado da avaliação. “Formamos 10 mil pós-graduados a mais em dois anos. Trata-se de uma fantástica evolução, acompanhada pela produção intelectual. Estamos formando mais, produzindo mais e avançando na produção técnica”, conclui.

    O crescimento da pós-graduação brasileira também pode ser percebido em outros indicadores, como a produção intelectual e o número de mestres e doutores titulados. Dados de produção intelectual apontam um aumento de 34% na publicação de artigos em periódicos científicos (171.969, em 2012) e no número de estudantes que obtiveram título de mestre ou doutor, que saltou de 50.411 em 2010 para 60.910 em 2012.

    Notas – Os programas avaliados receberam conceitos na seguinte escala: 1 e 2, que descredenciam o programa; 3, que significa desempenho regular, atendendo ao padrão mínimo de qualidade; 4 é considerado um bom desempenho, e 5 é a nota máxima para programas com apenas mestrado. Conceitos 6 e 7 indicam desempenho equivalente ao alto padrão internacional. A cada três anos, todos os cursos em funcionamento são reavaliados.

    Entre os critérios da avaliação estão a infraestrutura, a proposta do programa, análise do corpo docente e discente e produção intelectual. Segundo o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, um ponto importante da avaliação é a inserção social do curso. “Analisamos, por exemplo, a integração do programa de pós-graduação com a educação básica e a formação de professores para esse segmento. Também incentivamos que cursos consolidados e mais bem avaliados auxiliem programas mais recentes”, explicou.

    Apenas 1,8% dos cursos avaliados em 2013 receberam conceitos 1 e 2. A maioria dos programas de pós-graduação, cerca de 68% do total, tem as notas concentradas nas notas 3 e 4. A análise das notas demonstra também a estabilidade do sistema. Em relação à nota obtida na avaliação anterior, 69% dos programas mantiveram o conceito obtido em 2010, 23% aumentaram de nota e apenas 8% diminuíram.

    Histórico – A avaliação da pós-graduação stricto sensu é realizada pela Capes desde o ano de 1976. Ao longo de quase 40 anos, se consolidou como instrumento de grande importância para o Sistema Nacional de Pós-Graduação e para o fomento, tanto por parte das agências brasileiras, vários setores governamentais e não governamentais, bem como dos organismos internacionais.

    A avaliação periódica, realizada a cada três anos, resulta em notas que são homologadas pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES) da Capes. Os resultados da avaliação fundamentam a deliberação do Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre quais cursos obterão a renovação de reconhecimento para a continuidade de funcionamento.

    Reconsideração – O resultado será oficiado às pró-reitorias das respectivas instituições de ensino superior, acompanhado das fichas individualizadas de cada programa de pós-graduação. No ofício constarão orientações acerca de prazo e forma de apresentação de eventuais pedidos de reconsideração.

    Pedro Matos/Capes

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